sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
" pOdE-Se eNgAnAr a aLgUnS O TeMpO ToDo,
E A ToDoS PoR AlGuM TeMpO.
MaS NãO Se pOdE EnGaNaR A ToDoS
O TeMpO ToDo."
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| Solteiros, cuidado pois é assim mesmo! Olha o que o casamento pode fazer.... ANTES - Minha gatinha, meu ursinho, minha coelhinha (bichinhos pequenos e fofinhos). ANTES - Você me tira o fôlego... ANTES - Duas vezes (ou mais) por noite... ANTES - Ela diz que adora o jeito como eu controlo a situação... ANTES - Os embalos de sábado à noite... ANTES - Não pára! ANTES - Você vai comer só isso? ANTES - É como se eu estivesse sonhando... ANTES - Concordamos em tudo! ANTES - Cueca de seda. ANTES - Adoro suas curvas. ANTES - Ele está completamente perdido por mim... ANTES - Croissant e capuccino. ANTES - Você fica tão sexy de preto... ANTES - Camarão. ANTES - Biquini "Asa delta"... ANTES - Garrafa de vinho. ANTES - Camisa dentro da calça... ANTES - Não acredito que tenhamos nos encontrado... ANTES - Vem para cama que eu estou te esperando... ANTES - Paixão. ANTES - Vem cá benzinho que eu esquento seu pézinho... ANTES - Perfume francês. ANTES - Benzinho p'ra cá, benzinho p'ra lá.. ANTES - Era uma vez... |
Metade
Oswaldo Montenegro | é |
Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo que acredito não me tape os ouvidos e a boca.
Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio.
Que a música que eu ouço ao longe seja linda, ainda que triste.
Que a mulher que eu amo seja sempre amada, mesmo que distante.
Porque metade de mim é partida e a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimento.
Porque metade de mim é o que eu ouço, mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço.
Que essa tensão que me corroe por dentro seja um dia recompensada.
Porque metade de mim é o que eu penso e a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto o doce sorriso que eu me lembro de ter dado na infância.
Porque metade de mim é a lembrança do que fui, a outra metade eu não sei...
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria para me fazer aquietar o espírito.
E que o teu silêncio me fale cada vez mais.
Porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta, mesmo que ela não saiba.
E que ninguém a tente complicar porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer.
Porque metade de mim é a platéia e a outra metade, a canção.
E que minha loucura seja perdoada.
Porque metade de mim é amor e a outra metade... também.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
"Não tenha medo de dizer: єυ тє αмσ"
Quando Júlio o menino mais novo disse ao irmão Ricardo: “Meu querido irmão, eu te amo muito e nunca quero me separar de você!” Ricardo sem dar muita importância ao que Júlio disse, pergunta: “O que deu em você moleque? Que conversa besta é essa de amar? Quer calar a boca e continuar jogando?” E os dois continuaram jogando a tarde inteira até anoitecer.
À noite o senhor Jacó, pai dos garotos chegou do trabalho, estava exausto e muito mal humorado, pois não havia conseguido fechar um negócio importante. Ao entrar, Jacó olhou para Júlio que sorriu para o pai e disse: “Olá papai, eu te amo muito e não quero nunca me separar do senhor!” Jacó no auge de seu mau humor e stress disse: ” Júlio, estou exausto e nervoso, então por favor não me venha com besteiras!” Com as palavras ásperas do pai, Júlio ficou magoado e foi chorar no cantinho do quarto.
Dona Joana, mãe dos garotos sentindo a falta do filho foi procurá-lo pela casa, até que o encontrou no cantinho do quarto com os olhinhos cheios de lágrimas. Dona Joana espantada começou a enxugar as lágrimas do filho e perguntou: “O que foi Júlio, porque choras?” Júlio olhou para a mãe, com uma expressão triste e lhe disse: “Mamãe, eu te amo muito e não quero nunca me separar da senhora!” Dona Joana sorriu para o filho e lhe disse: “Meu amado filho, ficaremos sempre juntos!” Júlio sorriu, deu um beijo na mãe e foi se deitar.
No quarto do casal, ambos se preparando para deitar, Dona Joana pergunta para seu marido Jacó: “Jacó, o Júlio está muito estranho hoje, não acha?” Jacó muito estressado com o trabalho disse a esposa: “Esse moleque só está querendo chamar a atenção... Deita e dorme mulher!” Então todos se recolheram e todos dormiam sossegados.
Às 2 horas da manhã, Júlio se levanta vai ao quarto de seu irmão Ricardo e fica observando o irmão dormir... Ricardo incomodado com a claridade acorda e grita com Júlio: “Seu louco, apaga essa luz e me deixa dormir!” Júlio em silêncio obedeceu ao irmão, apagou a luz e se dirigiu ao quarto dos pais... Chegando ao quarto de seus pais acendeu a luz e ficou observando seu pai e sua mãe dormir. O senhor Jacó acordou e perguntou ao filho: “O que aconteceu Júlio?” Júlio em silencio só balançou a cabeça em sinal negativo, respondendo ao pai que nada havia ocorrido. Daí o senhor Jacó irritado perguntou ao Júlio: “Então o que foi moleque?” Júlio continuou em silêncio. Jacó já muito irritado berrou com Júlio: “Então vai dormir seu doente!” Júlio apagou a luz do quarto se dirigiu ao seu quarto e se deitou.
Na manhã seguinte todos se levantaram cedo, o senhor Jacó iria trabalhar, a dona Joana levaria as crianças para a escola e Ricardo e Júlio iriam à escola... Mas Júlio não se levantou. Então o senhor Jacó, que já estava muito irritado com Júlio, entra bufando no quarto do garoto e grita: “Levanta seu moleque vagabundo!” Júlio nem se mexeu. Então Jacó avança sobre o garoto e puxa com força o cobertor do menino com o braço direito levantado pronto para lhe dar um tapa quando percebe que Júlio estava com os olhos fechados e que estava pálido. Jacó assustado colocou a mão sobre o rosto de Júlio e pôde notar que seu filho estava gelado.
Desesperado Jacó gritou chamando a esposa e o filho Ricardo para ver o que havia acontecido com Júlio... Infelizmente o pior. Júlio estava morto e sem qualquer motivo aparente. Dona Joana desesperada abraçou o filho morto e não conseguia nem respirar de tanto chorar.
Ricardo desconsolado segurou firme a mão do irmão e só tinha forças para chorar também. Jacó em desespero soluçando e com os olhos cheios de lágrimas, percebeu que havia um papelzinho dobrado nas pequenas mãos de Júlio.
Jacó então pegou o pequeno pedaço de papel e havia algo escrito com a letra de Júlio:
"Outra noite Deus veio falar comigo através de um sonho, disse a mim que apesar de amar minha família e dela me amar, teríamos que nos separar. Eu não queria isso, mas Deus me explicou que seria necessário. Não sei o que vai acontecer, mas estou com muito medo. Gostaria que ficasse claro apenas uma coisa: Ricardo, não se envergonhe de amar seu irmão. Mamãe, a senhora é a melhor mãe do mundo. Papai, o senhor de tanto trabalhar se esqueceu de viver. Eu amo todos vocês!"
Quantas vezes não temos tempo para parar e amar, e receber o amor que nos é oferecido? Talvez quando acordarmos possa ser tarde demais... Mas, ainda há tempo!